Nossa NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO nos diz, que além da “vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos”, as organizações devem também promover uma “vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea de empregados que procurem serviços médicos”.
Vejo, infelizmente, que grande parte das organizações resumem as atividades de seus SESMT’s à vigilância ativa da saúde ocupacional, o que fatalmente deixa de lado a saúde mental. Essa “vigilância ativa” disposta na norma, acaba ficando circunscrita à realização de exames laboratoriais de natureza quantitativas, e anamneses que atêm-se aos resultados desses exames. Dificilmente o assunto se estende à questão psicológica/ Mental.
No Sistema das Nações Unidas as comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental se estendem ao longo de todo o mês de outubro, com painéis de discussão, eventos e atividades.
O tema deste ano para o mês de campanha: “Saúde Mental em um Mundo Desigual” pretende aumentar a conscientização e lançar um apelo à ação para proteger as populações em risco, pois, em um mundo cada vez mais polarizado, com ricos se tornando mais ricos e o número de pessoas vivendo na pobreza ainda muito alto, evidencia que o acesso aos serviços de saúde mental continua desigual.
Em todos os países a pandemia teve um grande impacto na saúde mental das pessoas. Alguns grupos, incluindo profissionais de saúde e outros trabalhadores da linha de frente, estudantes, pessoas que vivem sozinhas e aqueles com problemas de saúde mental pré-existentes, foram particularmente afetados.
Para o Dia Mundial da Saúde Mental deste 10 de outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu como slogan: “Saúde mental para todos: vamos torná-la realidade”.